Os laboratórios públicos desempenham um papel fundamental no fortalecimento da saúde pública no Brasil. Integrados ao Sistema Único de Saúde (SUS), essas instituições são responsáveis pela produção de medicamentos, vacinas e insumos essenciais, garantindo acesso a tratamentos de qualidade e preços acessíveis para a população. Além disso, reduzido para a redução da dependência de importações de insumos, promovendo maior autonomia farmacêutica no país.
Com a aprovação da Lei nº 14.977, de 18 de setembro de 2024, o governo federal passou a contar com respaldo legal para a produção de insumos farmacêuticos específicos ao tratamento de doenças determinadas socialmente. Esta legislação é um marco importante, permitindo que o governo priorize a fabricação de medicamentos essenciais para o tratamento de doenças prevalentes em grupos sociais mais vulneráveis. Com isso, o Estado fortalece sua capacidade de resposta às necessidades de saúde pública, promovendo maior equidade no acesso a tratamentos.
Essa nova legislação reforça a missão dos laboratórios públicos de garantir que a população tenha acesso a medicamentos fundamentais, principalmente aqueles voltados para as necessidades de saúde mais críticas. Ao investir na produção local, o Brasil amplia a oferta de medicamentos e promove o desenvolvimento tecnológico e científico no setor farmacêutico.
Embora os avanços sejam significativos, os laboratórios públicos ainda enfrentam desafios como a limitação de recursos financeiros, a infraestrutura desatualizada e a necessidade de maior qualificação tecnológica. A nova lei também abre espaço para o desenvolvimento de políticas públicas que incentivem investimentos em pesquisa e inovação, além de fortalecer a produção de medicamentos genéricos e biossimilares, ampliando o acesso da população a tratamentos de qualidade.
Outro ponto relevante é a necessidade de políticas que garantam a produção de insumos para medicamentos complexos, diminuindo a dependência de importações e posicionando o Brasil como um produtor estratégico de medicamentos essenciais.
Os profissionais de saúde, em especial os farmacêuticos, são peças-chave no funcionamento dos laboratórios públicos, atuando em áreas como pesquisa, produção e controle de qualidade de medicamentos. A capacitação contínua desses profissionais é fundamental para que os laboratórios operem com altos padrões de qualidade e eficiência. O fortalecimento dessa qualificação, aliado às condições adequadas de trabalho, é essencial para garantir a inovação constante e o avanço da produção nacional.
Os laboratórios públicos são uma ferramenta crucial para garantir o acesso a medicamentos essenciais no Brasil. A aprovação da Lei nº 14.977 reforça essa estrutura, permitindo que o governo produza insumos para o tratamento de doenças prioritárias, respondendo às necessidades das populações mais vulneráveis. O futuro dos laboratórios públicos depende de investimentos contínuos em infraestrutura, tecnologia e capacitação, permitindo que o Brasil avance na autonomia farmacêutica e continue oferecendo medicamentos de qualidade para todos.
No cenário atual da saúde, onde custos crescentes desafiam a sustentabilidade financeira das instituições, a atuação estratégica do farmacêutico tornou-se essencial. Muito além da dispensação de medicamentos, o farmacêutico exerce um papel determinante na gestão eficiente de recursos, contribuindo diretamente para a redução de desperdícios, segurança do paciente e otimização de processos hospitalares.
A PharmaInova, como referência na prestação de serviços farmacêuticos, acredita que gestão inteligente dos recursos é um dos pilares para a sustentabilidade dos sistemas de saúde, e o farmacêutico está no centro dessa transformação.
O impacto da gestão farmacêutica na sustentabilidade financeira
A gestão inadequada de medicamentos gera desperdícios financeiros significativos. Segundo um estudo publicado no Journal of the American Pharmacists Association, aproximadamente 30% dos custos hospitalares estão relacionados à ineficiência na gestão de medicamentos, incluindo desperdício, uso inadequado e reações adversas preveníveis.
Além disso, a má administração de estoques resulta em perdas por vencimento de medicamentos, afetando diretamente o orçamento hospitalar. Um levantamento realizado pelo Institute for Safe Medication Practices (ISMP) aponta que erros na cadeia logística podem elevar os custos operacionais em até 20%.
Por outro lado, hospitais que adotam protocolos eficazes na gestão farmacêutica conseguem reduzir despesas, melhorar o giro de estoque e minimizar riscos. Dados do American Journal of Health-System Pharmacy indicam que a implementação de farmacêuticos clínicos na gestão de terapias reduziu custos hospitalares em 8% a 20%, sem comprometer a qualidade do atendimento.
Os farmacêuticos desempenham um papel essencial na análise de dados e na tomada de decisões estratégicas dentro das instituições de saúde. Utilizando ferramentas como farmacoeconomia e gestão baseada em valor, esses profissionais conseguem rastrear indicadores de desempenho, garantindo que os recursos sejam aplicados de forma eficiente.
Segurança do paciente e impacto na qualidade assistencial
A presença do farmacêutico na gestão de recursos não é apenas uma questão financeira, mas também de segurança e qualidade assistencial. Estudos indicam que a inclusão do farmacêutico nas unidades de terapia intensiva reduz em 78% os erros de medicação e melhora os desfechos clínicos dos pacientes.
Outro aspecto fundamental é a gestão de doses cumulativas e ajuste terapêutico, evitando intoxicações, interações medicamentosas e reduzindo internações desnecessárias. Em um hospital dos EUA, a implementação de checkpoints farmacêuticos reduziu em 51% as hospitalizações por eventos adversos a medicamentos.
Um exemplo prático é o impacto do monitoramento de antimicrobianos (Stewardship Program), onde o farmacêutico, em conjunto com a equipe multidisciplinar, auxilia na redução do uso inadequado de antibióticos. Estudos demonstram que essa intervenção pode diminuir o custo hospitalar com antimicrobianos em até 30% e reduzir a resistência bacteriana.
O farmacêutico é um pilar fundamental na construção de um sistema de saúde mais sustentável e eficiente, e nosso compromisso é potencializar esse impacto através de conhecimento, tecnologia e boas práticas.
Na PharmaInova, entendemos que a gestão de recursos vai além de apenas cortar custos: é sobre gerar valor e otimizar a segurança do paciente. Atuamos diretamente em instituições de saúde para: garantir práticas avançadas de gestão e segurança medicamentosa; otimizar a alocação de recursos e reduzir desperdícios; promover o uso racional de medicamentos e reduzindo custos e para fortalecer a governança clínica e os indicadores assistenciais.
Por Aline Marques
Cofundadora e CFO da PharmaInova
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